Mote
em sete
Autor:
Poeta repentista Luiz Gonzaga Neto
TEM
PARTO NORMAL O DIA
PRÁ
NOITE VIRAR FINADA.
Quando
o dia tem seu parto
Natural
Deus lhe socorre
E a
noite logo morre
Parecendo
ser enfarto
Prá
o dia vim pra seu quarto
Do
cosmo sua morada
E a
terra sem ser pintada
Do dia
produz magia
Tem parto
normal o dia
Prá noite
virar fianda.
*
Quando
a noite sem ter dor
Já pari
o seu filho dia
Ela soma
igual magia
E o
dia traz resplendor
Com seu
brilho que é a cor
E a
noite é ocultada
E o
dia pega a estrada
E o
sol depressa irradia
Tem parto
normal o dia
Prá
noite virar finada.
*
Quando
a noite tem morte
Mas uma
vez natural
Ninguém
ver seu funeral
Mas ver
do breu o seu corte
Que é
o sol com olho forte
Que já
deixa transformada
E a
noite traz a alvorada
E o
dia a luz não desvia
Tem parto
normal o dia
Prá
noite virar finada.
*
Quando
o filho dia nasce
Mãe noite
tem que morrer
Para
seu filho viver
E o
sol apresenta a face
E a
noite sem ter impasse
Pelo
dia e preparada
Para
já ser sepultada
Sem ter
tumba em sua via
Tem parto
normal o dia
Prá noite
virar fianda.
*
Quando
a noite se despede
E o
dia nasce sem frauda
E o
que agora mas salda
É o
claro que nada impede
E a
luz que só Deus mede
Do sol
que o mundo agrada
É infinita
e bem criada
No seu
globo em sintonia
Tem parto
normal o dia
Prá
noite virar finada.
*
A própria
noite fecunda
Seu filho
dia prá vim
E sua
mãe noite ter fim
E o
claro a terra inundada
Pois
a natura profunda
Deixa
a treva cortada
Das cenas
sem ironia
Tem parto
normal o dia
Prá noite
virar fianda.
*
Quando
a noite já sente
Que é
a hora da partida
Seu filho
dia tem vida
E vem
com seu olho quente
Do sol
prá da vida ao ente
E se
ouve a passarada
Que louva
a luz sagrada
Do pai
com supremacia
Tem parto
normal o dia
Prá noite
virar finada.
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