quinta-feira, 20 de junho de 2013

NA PORTA DO CU DO DONO

(Imagem da Internet)
         Recebi esses versos por e-mail, no mínimo muito pitoresco. É mais uma da criativida e do belo dom poético e de improvisar dos nossos amados cantadores nordestinos.

          Coisas de Cantador do nosso sertão
          Oliveira Sá, poeta e repentista cearense, que fez muito sucesso na
década de 1970, certa vez  se deparou com um desafio no mínimo
inusitado. 

          Após o conserto de seu Gordini, ouviu do dono da oficina, que o
conserto ficaria de graça, caso ele fizesse um verso, falando sobre a
própria "rôla" (a de Oliveira Sá). Surpreso e ao mesmo tempo
indignado, Oliveira resolveu brincar com o dono da oficina e a
descreveu assim:

 "Esta rôla antigamente
Vivia caçando briga
Furando pé de barriga
Doidinha pra fazer gente
Mas hoje tá diferente
No mais profundo abandono
Dormindo um eterno sono
Não quer mais saber de nada
Com a cabeça encostada
Na porta do cú do dono

Já fez muita estripulia
Firme que só um bambu
Mais parecia um tatu
Fuçava depois cuspia
Reinava na putaria
O "priquito" era seu trono
Trepava sem sentir sono
E sem precisar de escada
Mas hoje vive enfadada
Na porta do cú do dono

Nunca mais desvirginou
Uma mata vaginosa
Há muito tempo não goza
Noite de gala acabou
Vive cheia de pudor
Sonolenta e sem abono
Faz da ceroula um quimono
E da cueca uma estufa
Vive hoje à cheirar bufa
Na porta do cú do dono".

E-MAIL FONTE DE:

Carlos Antonio Baptista Domingues da Silva

Wellington Maria dos Santos
CAMPINA GRANDE (PB)
58400-453

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