De contar perdi a conta Das contas que já contei Outras contas contarei Pra contar de ponta a ponta Contando isso desponta Minha genialidade Contaremos de verdade Sem fazer conta de nada Deixe a conta contada Se tiver capacidade
Pode até existir, mas eu duvido Uma beleza maior que a do sertão
O meu canto de terra é sagrado Foi de Deus a herança recebida Cada passo que eu der na minha vida Agradecerei esse pedaço conquistado Onde tive o nascer por resultado Nascimento luz e fé de aparição É aqui que enterrarei meu coração Quando meu tempo for bem concluído Pode até existir, mas eu duvido Uma beleza maior que a do sertão
Despedidas em Motes variados Autor, poeta Carlos Silva Caldas de Cipó – BA 17 de setembro de 2022
Quando morre um poeta cai do galho Despetalando sua beleza, uma flor A natureza sente e chora essa dor E a lágrima se transforma em orvalho Pra rimar esse verso me atrapalho Só em pensar em fazer essa partida E quando então vir findar a minha lida Quero com amor a poesia agradecer Pois foi ela que um dia fez crescer A alegria que me deu sustento em vida
As margaridas chorosas caem ao chão Lamentando a perda de um bom viver Nesse processo a flor tende a perecer Como se nela existisse um coração Seu existir é uma fonte de expressão Que encanta a vida o viver e a saudade Quando chega essa triste realidade Tudo se muda pra uma outra moradia Torando o verso a rima e a poesia Pra ser cantada na chamada eternidade
Deixarei incrustado um poema Numa rocha difícil de quebrar Para o mundo então de mim lembrar Que o amor foi de fato o meu tema Viver sem dor foi meu elo e teorema Pois deste fiz a minha forma de viver De mim então sei que não vão esquecer Do poeta cantador deste sertão Que amando de verdade seu torrão Deixa seus versos que nunca irão morrer
Lá na lápide coloquem um pensamento Uma frase um dizer, uma poesia Dessas que eu escrevi durante um dia Em que versando conclui meu testamento E quando enfim acontecer o passamento Que a lira dos meus versos traga luz Pois palavra, tal qual a flor reproduz Um carinho um respeito e uma saudade Todo poeta vive e sonha de verdade Que sua obra é uma estrela que reluz.
De contar perdi a conta
ResponderExcluirDas contas que já contei
Outras contas contarei
Pra contar de ponta a ponta
Contando isso desponta
Minha genialidade
Contaremos de verdade
Sem fazer conta de nada
Deixe a conta contada
Se tiver capacidade
Poeta, fico muito honrado pelos comentários poéticos. Muito obrigado pela sua participação no blog!
ExcluirPode até existir, mas eu duvido
ResponderExcluirUma beleza maior que a do sertão
O meu canto de terra é sagrado
Foi de Deus a herança recebida
Cada passo que eu der na minha vida
Agradecerei esse pedaço conquistado
Onde tive o nascer por resultado
Nascimento luz e fé de aparição
É aqui que enterrarei meu coração
Quando meu tempo for bem concluído
Pode até existir, mas eu duvido
Uma beleza maior que a do sertão
Carlos Silva
Show, poeta!
ExcluirExcelente glosa, parabéns!
Despedidas em Motes variados
ResponderExcluirAutor, poeta Carlos Silva
Caldas de Cipó – BA 17 de setembro de 2022
Quando morre um poeta cai do galho
Despetalando sua beleza, uma flor
A natureza sente e chora essa dor
E a lágrima se transforma em orvalho
Pra rimar esse verso me atrapalho
Só em pensar em fazer essa partida
E quando então vir findar a minha lida
Quero com amor a poesia agradecer
Pois foi ela que um dia fez crescer
A alegria que me deu sustento em vida
As margaridas chorosas caem ao chão
Lamentando a perda de um bom viver
Nesse processo a flor tende a perecer
Como se nela existisse um coração
Seu existir é uma fonte de expressão
Que encanta a vida o viver e a saudade
Quando chega essa triste realidade
Tudo se muda pra uma outra moradia
Torando o verso a rima e a poesia
Pra ser cantada na chamada eternidade
Deixarei incrustado um poema
Numa rocha difícil de quebrar
Para o mundo então de mim lembrar
Que o amor foi de fato o meu tema
Viver sem dor foi meu elo e teorema
Pois deste fiz a minha forma de viver
De mim então sei que não vão esquecer
Do poeta cantador deste sertão
Que amando de verdade seu torrão
Deixa seus versos que nunca irão morrer
Lá na lápide coloquem um pensamento
Uma frase um dizer, uma poesia
Dessas que eu escrevi durante um dia
Em que versando conclui meu testamento
E quando enfim acontecer o passamento
Que a lira dos meus versos traga luz
Pois palavra, tal qual a flor reproduz
Um carinho um respeito e uma saudade
Todo poeta vive e sonha de verdade
Que sua obra é uma estrela que reluz.
Versos grandes, poeta!
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