segunda-feira, 11 de julho de 2022

Mote: Pode até existir mais eu duvido, uma beleza maior que a do sertão

 


6 comentários:

  1. De contar perdi a conta
    Das contas que já contei
    Outras contas contarei
    Pra contar de ponta a ponta
    Contando isso desponta
    Minha genialidade
    Contaremos de verdade
    Sem fazer conta de nada
    Deixe a conta contada
    Se tiver capacidade

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    Respostas
    1. Poeta, fico muito honrado pelos comentários poéticos. Muito obrigado pela sua participação no blog!

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  2. Pode até existir, mas eu duvido
    Uma beleza maior que a do sertão

    O meu canto de terra é sagrado
    Foi de Deus a herança recebida
    Cada passo que eu der na minha vida
    Agradecerei esse pedaço conquistado
    Onde tive o nascer por resultado
    Nascimento luz e fé de aparição
    É aqui que enterrarei meu coração
    Quando meu tempo for bem concluído
    Pode até existir, mas eu duvido
    Uma beleza maior que a do sertão

    Carlos Silva

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  3. Despedidas em Motes variados
    Autor, poeta Carlos Silva
    Caldas de Cipó – BA 17 de setembro de 2022

    Quando morre um poeta cai do galho
    Despetalando sua beleza, uma flor
    A natureza sente e chora essa dor
    E a lágrima se transforma em orvalho
    Pra rimar esse verso me atrapalho
    Só em pensar em fazer essa partida
    E quando então vir findar a minha lida
    Quero com amor a poesia agradecer
    Pois foi ela que um dia fez crescer
    A alegria que me deu sustento em vida

    As margaridas chorosas caem ao chão
    Lamentando a perda de um bom viver
    Nesse processo a flor tende a perecer
    Como se nela existisse um coração
    Seu existir é uma fonte de expressão
    Que encanta a vida o viver e a saudade
    Quando chega essa triste realidade
    Tudo se muda pra uma outra moradia
    Torando o verso a rima e a poesia
    Pra ser cantada na chamada eternidade

    Deixarei incrustado um poema
    Numa rocha difícil de quebrar
    Para o mundo então de mim lembrar
    Que o amor foi de fato o meu tema
    Viver sem dor foi meu elo e teorema
    Pois deste fiz a minha forma de viver
    De mim então sei que não vão esquecer
    Do poeta cantador deste sertão
    Que amando de verdade seu torrão
    Deixa seus versos que nunca irão morrer

    Lá na lápide coloquem um pensamento
    Uma frase um dizer, uma poesia
    Dessas que eu escrevi durante um dia
    Em que versando conclui meu testamento
    E quando enfim acontecer o passamento
    Que a lira dos meus versos traga luz
    Pois palavra, tal qual a flor reproduz
    Um carinho um respeito e uma saudade
    Todo poeta vive e sonha de verdade
    Que sua obra é uma estrela que reluz.

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