quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Soneto: Sofrência de Poeta


Sofrência de Poeta

Muitas juras de amor tu já quebrastes
No entanto esta foi a derradeira
O meu peito já sofre com desgastes
Das mentiras que já são corriqueiras

As promessas não são mais verdadeiras
E Minh‘alma em cacos tu deixastes
Vivo agora a sofrer de roedeira
Me pergunto por que me maltratastes?

Beberei até não aguentar mais
Questionando como é que fui capaz
De insistir na tolice desse amor

Pois poeta se entrega quando ama
Cantarola, escreve e declama
E só poesia alivia a sua dor.

26 de dezembro de 2018
©Roseno Oliveira

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