Em dezembro finda o ano
Já apontando janeiro
E olhando pro terreiro
Calculei sem ter engano
Vendo o nascente no plano
Conforme diz o profeta
Sertanejo que acerta
Observando os sinais
Que tá nos dias finais
A seca que nos afeta.
*
O inverno encartado
A safra toda segura
E no sertão, a fartura
Se enxerga por todo lado
Todo animal criado
Pelo sertanejo muda.
A fisionomia secuda
Fica pra trás, na distância
E na face a abundância
Fica mais forte e sizuda.
Autor: Roseno Oliveira
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